1 de Outubro| Dia internacional das pessoas idosas
No mundo onde existem 700 milhões de pessoas com mais de 60 anos não podemos encarar os mais velhos como “pedras na engrenagem”. Saber gerir esta nova realidade é um dos desafios deste século. O tema deste ano é contra a discriminação e o preconceito das pessoas idosas.

Dentro de 30 anos, 20% da população mundial terá mais de 60 anos. A Organização das Nações Unidas, este ano, escolheu como tema “Ultrapassar o limiar do futuro: aproveitar os talentos, contributos e participação das pessoas idosas na sociedade” viabilizando e promovendo o mais possível os contributos das pessoas idosas nas suas famílias, comunidades e sociedades. No nosso país, o cenário não é dos melhores, em 2050 um terço da população será idosa e quase um milhão terá mais de 80 anos.
Este dia pretende chamar a atenção para os estereótipos sobre o envelhecimento que, a dada altura, — de acordo com os vários relatórios da OMS e da ONU — quase que foram aceites como norma. No mundo onde existem 700 milhões de pessoas com mais de 60 anos não podemos encarar os mais velhos como “pedras na engrenagem”. Saber gerir esta nova realidade é um dos desafios deste século.
Será cada vez maior o número de pessoas que dependerá de um prestador de cuidados. A decisão de cuidar de um idoso em casa deve ser tomada de forma consciente e requer muito planeamento (http://cuidamos.com/). Algumas questões que terá que colocar são:

  • Consegue conciliar a sua vida profissional com o papel de prestador de cuidados?
  • Tem flexibilidade no trabalho, no caso de surgir alguma emergência?
  • O idoso pode ficar sozinho em casa enquanto vai trabalhar?
  • Está preparado para tratar da higiene pessoal do idoso?
  • Muitos idosos precisam de ser apoiados, carregados e levados de um lado para o outro – está fisicamente preparado para isso?
Nos tempos dos nossos bisavós as famílias entreajudavam-se, mas o paradigma mudou. Hoje em dia a sociedade na, maior parte dos casos, em especial, nas grandes cidades, não tem como ser prestador de cuidados, daí o surgirem cada vez mais as Redes de Cuidados Séniores que possibilitam uma melhor qualidade de vida para todos. Estas Redes têm equipas multidisplinares especializadas nos cuidados a idosos; pensam o espaço de acordo com as necessidades do utente, privilegiando a tranquilidade e o bem-estar seja em grupo ou em privado de acordo com o estado de saúde e a disposição do residente.

Para fazer face a esta nova realidade a RNA desenvolveu uma rede de Soluções Integradas de Assistência Sénior, através da Rede Sénior – RNA Medical.
A Rede Sénior presta serviços ao domicilio (médico, enfermeiro, auxiliar para acompanhamento nas tarefas diárias) pontuais ou a longo prazo e também possui uma rede de residências que podem ser ou não permanentes. Serviços de excelência adequados à situação clínica atendendo às necessidades individuais (informações através do email comercial@rna.com.pt).

 
DIREITOS DOS IDOSOS
 
INDEPENDÊNCIA
  1. Ter acesso à alimentação, à água, à habitação, ao vestuário, à saúde, a apoio familiar e comunitário.
  2. Ter oportunidade de trabalhar ou ter acesso a outras formas de geração de rendimentos.
  3. Poder determinar em que momento se deve afastar do mercado de trabalho.
  4. Ter acesso à educação permanente e a programas de qualificação e requalificação profissional.
  5. Poder viver em ambientes seguros adaptáveis à sua preferência pessoal, que sejam passíveis de mudanças.
  6. Poder viver em sua casa pelo tempo que for viável.
PARTICIPAÇÃO
  1. Permanecer integrado na sociedade, participar activamente na formulação e implementação de políticas que afectam directamente o seu bem-estar e transmitir aos mais jovens conhecimentos e habilidades.
  2. Aproveitar as oportunidades para prestar serviços à comunidade, trabalhando como voluntário, de acordo com seus interesses e capacidades.
  3. Poder formar movimentos ou associações de idosos.
ASSISTÊNCIA
  1. Beneficiar da assistência e protecção da família e da comunidade, de acordo com os seus valores culturais.
  2. Ter acesso à assistência médica para manter ou adquirir o bem-estar físico, mental e emocional, prevenindo a incidência de doenças.
  3. Ter acesso a meios apropriados de atenção institucional que lhe proporcionem protecção, reabilitação, estimulação mental e desenvolvimento social, num ambiente humano e seguro.
  4. Ter acesso a serviços sociais e jurídicos que lhe assegurem melhores níveis de autonomia, protecção e assistência.
  5. Desfrutar os direitos e liberdades fundamentais, quando residente em instituições que lhe proporcionem os cuidados necessários, respeitando-o na sua dignidade, crença e intimidade. Deve desfrutar ainda do direito de tomar decisões quanto à assistência prestada pela instituição e à qualidade da sua vida.
AUTO-REALIZAÇÃO
  1. Aproveitar as oportunidades para o total desenvolvimento das suas potencialidades.
  2. Ter acesso aos recursos educacionais, culturais, espirituais e de lazer da sociedade.
DIGNIDADE
  1. Poder viver com dignidade e segurança, sem ser objecto de exploração e maus-tratos físicos e/ou mentais.
  2. Ser tratado com justiça, independentemente da idade, sexo, raça, etnia, deficiências, condições económicas ou outros factores.
 *Princípios das Nações Unidas para o Idoso Resolução 46/91, aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas 16/12/1991

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